No território que actualmente ocupa a catedral de Santiago existia um povoado romano, que se tende a identificar como a mansão romana de Aseconia que existiu entre a segunda metade do século I e o século V, o povoado desapareceu mas permaneceu uma necrópole que esteve em uso quiçá até o século VII.O nascimento de Santiago como se conhece agora está ligada á descoberta (presumível) dos restos do Apóstolo Santiago entre 820 e 835, a elevação do nível religioso dos restos, a Universidade e na actualidade á capitalidade da Galiza.
Segundo a tradição medieval, como aparece pela primeira vez na Concórdia de Antealtares (1077), o eremita Paio alertado por luzes nocturnas que se produziam no bosque de Libredão avisou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, quem descobriu os restos de Santiago o Maior e de dois dos seus discípulos, no lugar que posteriormente se levantaria Compostela, topónimo que poderia vir de Campus Stellae, isto é "campo de estrelas", ou mais provavelmente de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", eufemismo de cemitério; ou mesmo "[Ja]Com[e A]postol[u]"). A descoberta propiciou que Afonso II, necessitado de coesão interna e apoio externo para o seu reino, fizera uma peregrinação que anunciou no interior do seu reino e no exterior, a um novo lugar de peregrinação da cristandade num momento em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém não era acessível por estar em poder dos muçulmanos.Pouco a pouco foi-se desenvolvendo a cidade, primeiro estabeleceu-se uma comunidade eclesiástica permanente a cargo dos restos atopados formada pelo bispo de Iria e os monges de Antealtares, espontaneamente assentou-se uma população heterogénea, ainda que fundamentalmente estava formada por emigrantes procedentes das aldeias próximas, que foi aumentando à medida que se desenvolvia a peregrinação por razões religiosas por todo o ocidente peninsular, reforçado pelo privilégio concedido por Ordonho II no ano 915 pelo que se estabelecia que quem quer que permanecer quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela. A cidade foi destruída por Al-Mansur em 10 de Agosto do ano 997, que tão só respeitou a sepultura do apóstolo, após a volta dos habitantes começou a reconstrução, o bispo Cresconio a meados do século XI dotou a cidade dum cinto de fossas e uma muralha como medida defensiva.No ano 1075 deu-se inicio à construção da catedral românica, o aumento da peregrinação fez de Compostela um lugar de referencia religiosa na Europa, aumentando a sua importância, que se vê recompensada também politicamente, acabando na época do Arcebispo Xelmírez a categoria de metropolitana para a igreja compostelana (1120). Entre os séculos XII e XIII foi-se artilhando a rede de ruas dentro do recinto amuralhado. A chegada da Peste Negra à cidade seguido de uma forte recepção demográfica, a partir de 1380 recuperou população e no século XV tinha entre 4 e 5.000 habitantes.
A fundação da Universidade no século XVI dá-lhe um novo impulso à atracção de Santiago, em particular na Galiza, atracção que continuará tendo ainda apesar da descida relativa da importância da cidade.
O estabelecimento da autonomia da Galiza fixado pela capital galega, obtendo como consequência um novo pulo na fim do século XX que contrastou amplamente a descida relativa da importância como cidade universitária ao criarem-se as universidades de Vigo e Corunha.
Segundo a tradição medieval, como aparece pela primeira vez na Concórdia de Antealtares (1077), o eremita Paio alertado por luzes nocturnas que se produziam no bosque de Libredão avisou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, quem descobriu os restos de Santiago o Maior e de dois dos seus discípulos, no lugar que posteriormente se levantaria Compostela, topónimo que poderia vir de Campus Stellae, isto é "campo de estrelas", ou mais provavelmente de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", eufemismo de cemitério; ou mesmo "[Ja]Com[e A]postol[u]"). A descoberta propiciou que Afonso II, necessitado de coesão interna e apoio externo para o seu reino, fizera uma peregrinação que anunciou no interior do seu reino e no exterior, a um novo lugar de peregrinação da cristandade num momento em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém não era acessível por estar em poder dos muçulmanos.Pouco a pouco foi-se desenvolvendo a cidade, primeiro estabeleceu-se uma comunidade eclesiástica permanente a cargo dos restos atopados formada pelo bispo de Iria e os monges de Antealtares, espontaneamente assentou-se uma população heterogénea, ainda que fundamentalmente estava formada por emigrantes procedentes das aldeias próximas, que foi aumentando à medida que se desenvolvia a peregrinação por razões religiosas por todo o ocidente peninsular, reforçado pelo privilégio concedido por Ordonho II no ano 915 pelo que se estabelecia que quem quer que permanecer quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela. A cidade foi destruída por Al-Mansur em 10 de Agosto do ano 997, que tão só respeitou a sepultura do apóstolo, após a volta dos habitantes começou a reconstrução, o bispo Cresconio a meados do século XI dotou a cidade dum cinto de fossas e uma muralha como medida defensiva.No ano 1075 deu-se inicio à construção da catedral românica, o aumento da peregrinação fez de Compostela um lugar de referencia religiosa na Europa, aumentando a sua importância, que se vê recompensada também politicamente, acabando na época do Arcebispo Xelmírez a categoria de metropolitana para a igreja compostelana (1120). Entre os séculos XII e XIII foi-se artilhando a rede de ruas dentro do recinto amuralhado. A chegada da Peste Negra à cidade seguido de uma forte recepção demográfica, a partir de 1380 recuperou população e no século XV tinha entre 4 e 5.000 habitantes.
A fundação da Universidade no século XVI dá-lhe um novo impulso à atracção de Santiago, em particular na Galiza, atracção que continuará tendo ainda apesar da descida relativa da importância da cidade.
O estabelecimento da autonomia da Galiza fixado pela capital galega, obtendo como consequência um novo pulo na fim do século XX que contrastou amplamente a descida relativa da importância como cidade universitária ao criarem-se as universidades de Vigo e Corunha.
1 comentário:
Foi a merda da historia k smp m lixou a vida!!!DESTEST-A...looooool...mas ela persegue-m!!!=D***hasta
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