Na próxima quarta-feira, faremos mais uma visita aos nossos compinchas de Bragança para os presentearmos com a já tradicional magnífica actuação!!!
Haverá um autocarro para quem quiser ir assistir impreterivelmente as 22h e 2 minutos junto ao auditório.
Beijos para elas!
Este blog acompanha a "In Vinus Tuna" da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela, assim como todos os assuntos relevantes da nossa bela instituição e cidade transmontana
terça-feira, abril 24, 2007
sábado, abril 14, 2007
O mapa do tesouro!!!
Depois de nos dois últimos posts termos apresentado um pouco de história, os Pinantes fazem agora futurologia!
Pois é, está a ser preparado por um grupo perigosíssimo um plano maquiavélico para invadir estas duas belas cidades, para isso vão armados com as mais modernas e mortíferas armas ou seja “violas, cavaquinhos, concertina, congas, baixo, bombo, bandolim e uma pequena maraca atómica por sinal mortífera.”
Se tal plano se realizar as consequências serão devastadoras e estas cidades nunca mais serão as mesmas.
Pois é, está a ser preparado por um grupo perigosíssimo um plano maquiavélico para invadir estas duas belas cidades, para isso vão armados com as mais modernas e mortíferas armas ou seja “violas, cavaquinhos, concertina, congas, baixo, bombo, bandolim e uma pequena maraca atómica por sinal mortífera.”
Se tal plano se realizar as consequências serão devastadoras e estas cidades nunca mais serão as mesmas.
Santiago de Compostela!!!
No território que actualmente ocupa a catedral de Santiago existia um povoado romano, que se tende a identificar como a mansão romana de Aseconia que existiu entre a segunda metade do século I e o século V, o povoado desapareceu mas permaneceu uma necrópole que esteve em uso quiçá até o século VII.O nascimento de Santiago como se conhece agora está ligada á descoberta (presumível) dos restos do Apóstolo Santiago entre 820 e 835, a elevação do nível religioso dos restos, a Universidade e na actualidade á capitalidade da Galiza.
Segundo a tradição medieval, como aparece pela primeira vez na Concórdia de Antealtares (1077), o eremita Paio alertado por luzes nocturnas que se produziam no bosque de Libredão avisou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, quem descobriu os restos de Santiago o Maior e de dois dos seus discípulos, no lugar que posteriormente se levantaria Compostela, topónimo que poderia vir de Campus Stellae, isto é "campo de estrelas", ou mais provavelmente de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", eufemismo de cemitério; ou mesmo "[Ja]Com[e A]postol[u]"). A descoberta propiciou que Afonso II, necessitado de coesão interna e apoio externo para o seu reino, fizera uma peregrinação que anunciou no interior do seu reino e no exterior, a um novo lugar de peregrinação da cristandade num momento em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém não era acessível por estar em poder dos muçulmanos.Pouco a pouco foi-se desenvolvendo a cidade, primeiro estabeleceu-se uma comunidade eclesiástica permanente a cargo dos restos atopados formada pelo bispo de Iria e os monges de Antealtares, espontaneamente assentou-se uma população heterogénea, ainda que fundamentalmente estava formada por emigrantes procedentes das aldeias próximas, que foi aumentando à medida que se desenvolvia a peregrinação por razões religiosas por todo o ocidente peninsular, reforçado pelo privilégio concedido por Ordonho II no ano 915 pelo que se estabelecia que quem quer que permanecer quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela. A cidade foi destruída por Al-Mansur em 10 de Agosto do ano 997, que tão só respeitou a sepultura do apóstolo, após a volta dos habitantes começou a reconstrução, o bispo Cresconio a meados do século XI dotou a cidade dum cinto de fossas e uma muralha como medida defensiva.No ano 1075 deu-se inicio à construção da catedral românica, o aumento da peregrinação fez de Compostela um lugar de referencia religiosa na Europa, aumentando a sua importância, que se vê recompensada também politicamente, acabando na época do Arcebispo Xelmírez a categoria de metropolitana para a igreja compostelana (1120). Entre os séculos XII e XIII foi-se artilhando a rede de ruas dentro do recinto amuralhado. A chegada da Peste Negra à cidade seguido de uma forte recepção demográfica, a partir de 1380 recuperou população e no século XV tinha entre 4 e 5.000 habitantes.
A fundação da Universidade no século XVI dá-lhe um novo impulso à atracção de Santiago, em particular na Galiza, atracção que continuará tendo ainda apesar da descida relativa da importância da cidade.
O estabelecimento da autonomia da Galiza fixado pela capital galega, obtendo como consequência um novo pulo na fim do século XX que contrastou amplamente a descida relativa da importância como cidade universitária ao criarem-se as universidades de Vigo e Corunha.
Segundo a tradição medieval, como aparece pela primeira vez na Concórdia de Antealtares (1077), o eremita Paio alertado por luzes nocturnas que se produziam no bosque de Libredão avisou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, quem descobriu os restos de Santiago o Maior e de dois dos seus discípulos, no lugar que posteriormente se levantaria Compostela, topónimo que poderia vir de Campus Stellae, isto é "campo de estrelas", ou mais provavelmente de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", eufemismo de cemitério; ou mesmo "[Ja]Com[e A]postol[u]"). A descoberta propiciou que Afonso II, necessitado de coesão interna e apoio externo para o seu reino, fizera uma peregrinação que anunciou no interior do seu reino e no exterior, a um novo lugar de peregrinação da cristandade num momento em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém não era acessível por estar em poder dos muçulmanos.Pouco a pouco foi-se desenvolvendo a cidade, primeiro estabeleceu-se uma comunidade eclesiástica permanente a cargo dos restos atopados formada pelo bispo de Iria e os monges de Antealtares, espontaneamente assentou-se uma população heterogénea, ainda que fundamentalmente estava formada por emigrantes procedentes das aldeias próximas, que foi aumentando à medida que se desenvolvia a peregrinação por razões religiosas por todo o ocidente peninsular, reforçado pelo privilégio concedido por Ordonho II no ano 915 pelo que se estabelecia que quem quer que permanecer quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela. A cidade foi destruída por Al-Mansur em 10 de Agosto do ano 997, que tão só respeitou a sepultura do apóstolo, após a volta dos habitantes começou a reconstrução, o bispo Cresconio a meados do século XI dotou a cidade dum cinto de fossas e uma muralha como medida defensiva.No ano 1075 deu-se inicio à construção da catedral românica, o aumento da peregrinação fez de Compostela um lugar de referencia religiosa na Europa, aumentando a sua importância, que se vê recompensada também politicamente, acabando na época do Arcebispo Xelmírez a categoria de metropolitana para a igreja compostelana (1120). Entre os séculos XII e XIII foi-se artilhando a rede de ruas dentro do recinto amuralhado. A chegada da Peste Negra à cidade seguido de uma forte recepção demográfica, a partir de 1380 recuperou população e no século XV tinha entre 4 e 5.000 habitantes.
A fundação da Universidade no século XVI dá-lhe um novo impulso à atracção de Santiago, em particular na Galiza, atracção que continuará tendo ainda apesar da descida relativa da importância da cidade.
O estabelecimento da autonomia da Galiza fixado pela capital galega, obtendo como consequência um novo pulo na fim do século XX que contrastou amplamente a descida relativa da importância como cidade universitária ao criarem-se as universidades de Vigo e Corunha.
Salamanca!!!
A Universidade de Salamanca é uma das mais antigas da Europa, emparceirando em precedência com as universidades de Bolonha, Sorbone de Paris, de Oxford e de Cambridge. Se excluirmos a efémera Universidade de Palência nos anos de 1175 a 1180, a Universidade de Salamanca é a mais antiga de Espanha e de toda a Península Ibérica.
A fundação da Universidade data do ano 1218 por el-rei Afonso X, com a categoria de Estudo Geral do seu reino. O título de Estudo Geral pretende indicar a diversidade das disciplinas ensinadas, a sua condição de estabelecimento público, isto é sem o carácter privado de anteriores colégios, sendo uma instituição aberta a todos que para ela tivessem merecimento (no conceito da época). A condição de Estudo Geral garantia também o reconhecimento real dos títulos que fossem concedidos.
A instituição levou cerca de dois séculos para conseguir contar com edifícios próprios onde ministrar a docência. Até ter edifício próprio, as aulas eram ministradas no claustro catedralício do templo magno da cidade, em casas arrendadas ao cabido e na igreja de San Benito.
Durante o reinado de Afonso X, o Sábio, o Estudo Geral foi transformado em Universidade. O cardeal aragonês Pedro de Luna, que depois seria o papa de Avinhão Bento XIII, foi um grande protector da instituição, impulsionando a compra dos primeiros edifícios e a construção das Escuelas Mayores, o edifício histórico da Universidade, a partir do ano 1411.
Fachada das Escuelas Mayores da Universidade de Salamanca.
Para além das Escolas Universitárias (o equivalente às actuais Faculdades), o ensino eram ministrado em Colégios Mayores, para licenciaturas e doutoramentos, e Colégios Menores, para bacharelato. Os colégios eram em geral organizados segundo a origem maioritária dos seus estudantes. De entre os mais importantes destacam-se os colégios de Oviedo, de Cuenca, dos Nobres Irlandeses, de Anaya e de San Bartolomé, entre outros.
Entre muitas outras questões pioneiras em diversos ramos do saber, coube ao claustro desta Universidade discutir a viabilidade do projecto de Cristóvão Colombo e as consequências que adviriam da veracidade das sus afirmações. Uma vez descoberta América, nele se discutiu sobre o direito dos indígenas ameríndios a serem reconhecidos com plenitude de direitos pessoais, algo revolucionário para a época. Nele também se analisaram, pela primeira vez de forma sistematizada, os processos económicos, e se procedeu ao desenvolvimento da ciência do Direito.
Para além das contribuições pioneiras para a ciência, a Universidade de Salamanca foi um importante foco humanista e a principal fonte de que se nutria a administração da monarquia hispânica para criar e manter o seu Estado e a administração imperial que lhe estava associada.
Matemáticos de Salamanca estudaram a reforma do calendário, por encargo do papa Gregório XIII, e propuseram a solução que se posteriormente se adoptou.
O auge da fama da instituição atingiu-se em finais do século XVI, período em que nela conviveram alguns dos intelectuais mais brilhantes da Península Ibérica, formado o que ficou conhecido como a escola de Salamanca. Por volta de 1580, a Universidade salmantina admitia cerca de 6 500 estudantes novos em cada ano, fazendo dela uma das maiores do mundo de então.
A influência da Universidade de Salamanca ultrapassou em muito as fronteiras de Castela, atraindo numerosos estudantes e investigadores estrangeiros. Forma muitos os portugueses que nela cursaram, incluindo alguns dos mais brilhantes intelectuais portugueses do Renascimento.
Durante a invasão francesa (1808-1813) muitos dos seus Colegios Mayores foram destruídos, não porque tivesse ocorrido qualquer batalha em Salamanca, antes por simples senha destruidora e para utilizar as pedras para construir defesas.
Naqueles incidentes, as bibliotecas da Universidade foram espoliadas dos seus melhores fundos. Os livros foram recapturados na bagagem do rei José I após a batalha de Vitoria (1813), e uma parte dos fundos foram oferecidos por Fernando VII a Lord Wellington, como agradecimento. A parte restante foi integrada na Biblioteca do Palácio Real. Este último fundo foi recuperado pela Biblioteca da Universidade em 1954.
Com mais de 35 000 alunos, a Universidade de Salamanca é hoje uma das instituições universitárias mais prestigiadas da Europa, atraindo estudantes de toda a Espanha e do mundo de língua castelhana.
A fundação da Universidade data do ano 1218 por el-rei Afonso X, com a categoria de Estudo Geral do seu reino. O título de Estudo Geral pretende indicar a diversidade das disciplinas ensinadas, a sua condição de estabelecimento público, isto é sem o carácter privado de anteriores colégios, sendo uma instituição aberta a todos que para ela tivessem merecimento (no conceito da época). A condição de Estudo Geral garantia também o reconhecimento real dos títulos que fossem concedidos.
A instituição levou cerca de dois séculos para conseguir contar com edifícios próprios onde ministrar a docência. Até ter edifício próprio, as aulas eram ministradas no claustro catedralício do templo magno da cidade, em casas arrendadas ao cabido e na igreja de San Benito.
Durante o reinado de Afonso X, o Sábio, o Estudo Geral foi transformado em Universidade. O cardeal aragonês Pedro de Luna, que depois seria o papa de Avinhão Bento XIII, foi um grande protector da instituição, impulsionando a compra dos primeiros edifícios e a construção das Escuelas Mayores, o edifício histórico da Universidade, a partir do ano 1411.
Fachada das Escuelas Mayores da Universidade de Salamanca.
Para além das Escolas Universitárias (o equivalente às actuais Faculdades), o ensino eram ministrado em Colégios Mayores, para licenciaturas e doutoramentos, e Colégios Menores, para bacharelato. Os colégios eram em geral organizados segundo a origem maioritária dos seus estudantes. De entre os mais importantes destacam-se os colégios de Oviedo, de Cuenca, dos Nobres Irlandeses, de Anaya e de San Bartolomé, entre outros.
Entre muitas outras questões pioneiras em diversos ramos do saber, coube ao claustro desta Universidade discutir a viabilidade do projecto de Cristóvão Colombo e as consequências que adviriam da veracidade das sus afirmações. Uma vez descoberta América, nele se discutiu sobre o direito dos indígenas ameríndios a serem reconhecidos com plenitude de direitos pessoais, algo revolucionário para a época. Nele também se analisaram, pela primeira vez de forma sistematizada, os processos económicos, e se procedeu ao desenvolvimento da ciência do Direito.
Para além das contribuições pioneiras para a ciência, a Universidade de Salamanca foi um importante foco humanista e a principal fonte de que se nutria a administração da monarquia hispânica para criar e manter o seu Estado e a administração imperial que lhe estava associada.
Matemáticos de Salamanca estudaram a reforma do calendário, por encargo do papa Gregório XIII, e propuseram a solução que se posteriormente se adoptou.
O auge da fama da instituição atingiu-se em finais do século XVI, período em que nela conviveram alguns dos intelectuais mais brilhantes da Península Ibérica, formado o que ficou conhecido como a escola de Salamanca. Por volta de 1580, a Universidade salmantina admitia cerca de 6 500 estudantes novos em cada ano, fazendo dela uma das maiores do mundo de então.
A influência da Universidade de Salamanca ultrapassou em muito as fronteiras de Castela, atraindo numerosos estudantes e investigadores estrangeiros. Forma muitos os portugueses que nela cursaram, incluindo alguns dos mais brilhantes intelectuais portugueses do Renascimento.
Durante a invasão francesa (1808-1813) muitos dos seus Colegios Mayores foram destruídos, não porque tivesse ocorrido qualquer batalha em Salamanca, antes por simples senha destruidora e para utilizar as pedras para construir defesas.
Naqueles incidentes, as bibliotecas da Universidade foram espoliadas dos seus melhores fundos. Os livros foram recapturados na bagagem do rei José I após a batalha de Vitoria (1813), e uma parte dos fundos foram oferecidos por Fernando VII a Lord Wellington, como agradecimento. A parte restante foi integrada na Biblioteca do Palácio Real. Este último fundo foi recuperado pela Biblioteca da Universidade em 1954.
Com mais de 35 000 alunos, a Universidade de Salamanca é hoje uma das instituições universitárias mais prestigiadas da Europa, atraindo estudantes de toda a Espanha e do mundo de língua castelhana.
sábado, abril 07, 2007
Trocas e baldrocas.
quinta-feira, abril 05, 2007
Agora quem está de PARABENS é o nosso Golias!!!
No seu aniversario ele é que dá uma prenda as fãs e como tal ca esta uma foto como veio ao mundo!!! Miudas há que aproveitar!!! Parece que ele tem raizes Moçambicanas!!:P Ele agora já esta diferente, ja tem uns centimetros a mais!! ....de altura é claro!!! Ao resto somos completamente alheios, agora os baraços é que foram sodomizados aqui plo artista, e eles sim podem responder a essa pergunta!!!!
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